sábado, 27 de setembro de 2008

Hey, Mickey!

Quero dar os créditos pro criador da imagem que estou usando de layout: Felipe Duarte.

Achei massa a idéia de usá-la porque dá pra fazer uma analogia de folclore pop-art usando um ícone estraçalhado. Ou talvez eu acredite em mensagens subliminares...

Jambolada 2º dia

O segundia dia da Jambolada começa com um certo atraso e acabo pegando a tiragem de som do Ratos de Porão (SP) logo quando cheguei. Mas passado um tempinho e uma cerveja no balcão, já começam os trabalhos.
O público de início era visivelmente menor, mas logo percebi que essa não seria a previsão da noite. Lá pela terceira banda ele já começa a dar as caras.



Começando a falar das bandas, o segundo dia deu um pontapé até que legal. Os caras do Transmissor (MG) mostraram competência na execução das suas baladinhas a la strokes. Um tipo de som que te faz bater o pé, mesmo que você não esteja muito entusiasmado com que a banda vem desenvolvendo no palco. Isso é outra coisa. As caras têm a onda de trocar de instrumentos. Não entendi. Era preciso?



Galinha Preta (BSB) foi pra mim uma das bandas mais engraçadas e de mais atitude “foda-se!” do festival. Apesar de não ser o estilo musical que eu curto, os caras ganharam a atenção da galera. Vocalista de postura! Ou falta dela... De qualquer maneira foi um dos shows mais comentados pelo público e mídia especializada.



Aqui vai só uma fotinha do Krow (UDI-MG). Não tive como ver o show porque minha banda estava se preparando no outro palco nesse momento. Pelo mesmo motivo, não assisti também o som do Enne (MG) que se apresentou logo após a gente. Preferi dar uma relaxada e tomar uma cerveja bem longe do barulho.

O show de Mallu Magalhães (RJ) também não me chamou muito a atenção. Além dela, outra coisa que me deprimiu em certo ponto foi aquele bando de adolescentes enlouquecidos que se acotovelavam em frente ao camarim querendo compartilhar um simples momento como a mais nova sensação indie-mirim. Porém, uma coisa é inegável. A garota tem talento. Só precisa se livrar dos pais.



O Porcas Borboletas (UDI-MG), como de habitual fez um ótimo show, como todos ultimamente. Animação e profissionalismo em palco me conquistam. Aula para as bandas mineiras. Ah! E observações para Danislau Também também na guitarra. Super engraçado!



Agora sim, de longe a melhor banda do festival Jambolada. Madame Sataan (PA). Essa sim deu um banho em palco. Além de ter uma base forte, uma vez que a banda conta apenas com músicos formados, eles inspiram confiança. Um puta show do caralho! Puta banda massa! Essa merece verborragias.

Mais uma vez não animei de ver o ultimo show. Além do Ratos de Porão (SP), mais uma vez não ser o tipo de som que mais me agrada, não agüentei os ensandecidos!

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Jambolada - 1º dia



Já pra mostrar que eu passo longe de ser alguém que quer ser jornalista musical, cheguei tarde no primeiro dia do festival e acabei perdendo algumas apresentações. Quando cheguei DCV (URA-MG), DYF (UDI-MG) e U-Ganga (UDI-MG) haviam feito seus shows. Já vi apresentações dessa galera antes e apesar de não ter visto essa vez, vale lembrar que o DYF lançou seu EP Novo Norte recentemente no GOMA. Pelo que tenho ouvido, o DYF tem ganhado espaço não só em Uberlândia, mas pelos festivais de hardcore que acontecem Brasil a fora.


Peguei o finalzinho da apresentaçao do Metal Carnage (UDI_MG). Banda de som sincero e público fiel e cabeludo. Rock!

Logo após, no palco 2, Carolina Diz, não me disse nada, além de entoar musiquinhas agradáveis para se ouvir enquanto se bebe cerveja e troca uma idéia furada com o amigo ao lado.

Finalmente uma banda que já de início anima o público. A galera relamente canta as músicas do Vandaluz (PTM-MG) e os patenses mostram muita animaçao e entrosamento em cima do palco. Nossos vizinhos, a olhos vistos estão se tornando uma das maiores e mais notáveis promessas da cena mineira.

Esse show realmente me surpreendeu e fez eu falar: “meu, que foda!”. Para quem estava esperando a barulheira típica, a banda sick sick sinners se mostrou original. Fiquei surpresa com os shows dos caras. Nunca tinha visto ou ouvido antes, mas o slapping bass me comoveu. Além do som, deu todo um diferencial estético pra banda em palco, o que com certeza deve ser uma das características que conquistam admiradores por onde se apresenta. Finalmente algo de novo e bacana!




Wander Wildner apesar de ser pra mim uma banda bem esquisita é antes de mais nada formada por excelentes músicos. Pouco ousados, mas tudo muito agradável. Confesso que desde a primeira vez que os vi, no Festival Vaca Amarela que aconteceu no começo de setembro desse ano, aprendi a gostar mais e entender a onda desse gaúcho. Ah, e o site é ótimo. www.wanderwildner.com.br





O show dos meninos do Macaco Bong dispensa comentários. Além de terem trampado pra caralho durante o festival, ainda tiveram fôlego pra um show como sempre eletrizante e que não perdeu em nada em relação as apresentações que já fizeram aqui na cidade. Mas toda essa disposição também já era esperada (vide Grito Rock e Calango). Sobrou tempo até pro Kayapi lançar suas célebres histórias de redemoinhos de fogo e sereias do pantanal dentre a galera do backstage.

Sinto dizer que o Cordel do Fogo Encantado foi demais pra mim. Fui beber.

jambolada 2008: um breve falatório

Estava esperando um acontecimento realmente importante, pelo menos para dar início ao meu extenso falatório que para muitos não vai passar de bull shit.

Pois então, aconteceu o jambolada e não há lugar melhor para alguém que queira observar a música brasileira em ascensão do que um festival independente em sua própria terrinha, mesmo que vc não tenha nenhum comprometimento com ela.

Pela segunda vez, realizado no Acrópole (Udia/MG), o Festival Jambolada não perdeu em nada em relação aos maiores e melhores eventos de música independente no Brasil. A maioria das pessoas que eu conheci que vieram de fora para participar dessa edição como mídia ou artista, estavam impressionadas. Já chegavam guiadas pelo que já haviam ouvidos das edições anteriores. Por tanto, recomendações: cara, me falaram mto que o festival é phoda! Também, pudera! Contando com uma infra do caralho, 2 palcos e uma relação de bandas de diferentes estilos, o festival jambolada alcançou com considerável sucesso a proposta posta em jogo pelos seus idealizadores... e misturou.

Dá pra perceber que Uberlândia vem cada vez mais trocando tecnologia e experiências com a galera cuiabana. E estamos aprendendo bem. Com certeza a parceria entre esses dois notáveis eixos do novo som brasileiro vem rendendo frutos não só para as cidades que residem os respectivos festivais, mas atinge positivamente toda cadeia produtiva da música independente atual.

Já estava animada antes mesmo do começo do evento em si. Se a edição anterior já havia sido memorável, a que estava por vir prometia. Foi o que vi acontecer. Galera em peso, backstage movimentado, feiras com barraquinhas onde eram vendidos CD´s, cortes de cabelo, tatuagens, camisetas de bandas, coletivos, enfim, tudo o que faria você se lembrar de um evento como este durante um bom tempo.

Inicialmente vc deve ter ouvido: Como assim? Ratos e Mallu?

Mas esse foi o ponto em que os caras tiveram realmente a sacada. Essa mistura de sons atingiu os mais variados estilinhos de cortes de cabelo do público jovem uberlandense. Nota-se que essa salada musical já vem sido apresentada como proposta em eventos anteriores, principalmente nos festivais ligados à ABRAFIN. O interessante é se dar conta que esse lance é tão massa pois vem contribuindo não só para poupança de seus organizadores, mas também consolida o movimento independente dentro de todas as tribos de jovens que curtem música no Brasil hoje. Isso é o que torna a música independente verdadeira e paupável dentro da realidade musical de nosso país. Estamos falando de coisas que muita gente ainda vai vai se lembrar por muito tempo, saca?
Longe de mim dar uma de bidu, apenas acredito nas ações e suas consequências.

Pois bem, começo então a falar o que achei das bandas que vi se apresentando, apesar de não serem todas.

Na verdade, a intenção de descrever um evento como o Jambolada foi inicialmente a de postar as fotos (que por sinal não ficaram muito boas) que havia feito entre uma conversar de backstage e outra.
As fotos, eu guardaria para a velhice. Mas como não me falta tempo para gastar em coisas conceitualmente bacanas dentro desse mundo indieo, cá estou.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Ahn hã...

pra quem não me conhece, que saiba desde já que está pessoa que vos escreve não tem nas mínimas pretensões no mundo da critica musical, muito menos a de se tornar resenhista de música independente.

não tenho o mínimo dom de perceber (ou adivinhar) o que as bandas e seus respectivos componentes querem fazer de suas músicas ou pretendem executar em palco.

escrevo o que vejo e o que me parece ser.

por favor, não se preocupem comigo, mesmo porque eu tembém faço parte do objeto o qual analiso (não esquecendo das longas aulas de antropologia). Não pretendo ofender ninguém, mesmo porque acho que meus comentários não deveriam causar tal impacto.

se o contrário acontecer, vá fumar um cigarro.